segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O que acontece quando um garoto resolve “hackear” o sistema tradicional de ensino?

O que acontece quando um garoto resolve “hackear” o sistema tradicional de ensino?

Ficou curioso com a palavra “hackear” no título?
Então, deixa eu explicar. O que trago hoje é um vídeo do TEDx – que por sinal, é um ótimo canal de conhecimento a nível global – que estava circulando sobre um jovem que criou uma nova maneira de ensino que foge um pouco do período de ensino fundamental, ensino médio e universidade que estamos bem acostumados.
Logan LaPlante é um jovem de apenas 13 anos e possui uma vontade absurda de viver e ser feliz, ele não frequenta a escola tradicional desde os 9 e hoje busca novos conhecimentos por meio do que ele denominou ser Hackschooling.
Hackschooling é, basicamente, um método que alia alegrias, valores, atividade física e indagação, que busca a construção de uma base sólida de valores e construção de um ser humano pleno, consciente e feliz.
Pra entender, nada melhor do que ele próprio para explicar (ative as legendas):





Cérebro infantil é um insaciável devorador de glicose

Segundo um novo estudo conduzido por antropólogos da Universidade Northwestern, nos EUA, ele usa o dobro de glicose (a energia que alimenta o cérebro) do que o de um adulto maduro. O estudo ajuda a resolver o antigo mistério de por que as crianças humanas crescem tão lentamente em comparação com nossos parentes animais mais próximos.
 
Mais informações acesse: http://hypescience.com/cerebro-infantil-e-um-insaciavel-devorador-de-glicose/

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Bóson de Higgs destruirá o Universo?





   A “Partícula de Deus” agora será a “Partícula do Apocalipse” ??
  É isso o que insinua o renomado cientista Stephen Hawking, ex-catedrático  de matemática de Cambridge devido a algo denominado de “retardo catastrófico de vácuo”, o que poderia ocorrer se o Bóson de Higgs fosse submetido a alta pressão!
   Mas fiquem tranquilos, pois aparentemente não temos verba para fazer isso.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Uma atividade diferente em sala de aula!



    Alunos do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Adaile Maria Leite, em Maringá-PR, realizaram a construção de um Guindaste Hidráulico para a semana cultural.
    Como é de costume no colégio, desde o inicio do ano os professores de Física direcionam os alunos para a realização de projetos semelhantes a este como forma de avaliação.
    No primeiro semestre a avaliação é em cima da parte teórica dos experimentos que os alunos vão desenvolver no próximo semestre, eles são instruídos a pesquisar os conceitos científicos, a história da ciência até aquele momento, entre outros aspectos importantes.
   Os bolsistas do PIBID tem um papel fundamental neste projeto, ajudam os alunos tanto na pesquisa teórica quanto no desenvolvimento prático. Logo, se temos um papel tão importante, somos responsáveis também pela avaliação do projeto.
   Os alunos também fazem vídeos sobre a construção dos experimentos, como foi citado o Guindaste Hidráulico o vídeo dos envolvidos neste projeto ficará a disposição para os curioso, ou para quem quiser montar um também.




sábado, 6 de setembro de 2014

Bolsa de Iniciação Científica no Ensino Médio

   

   Estudantes do Ensino Médio podem ser agraciados com bolsa fornecidas pela CNPq para realizarem pesquisa científica. A escolha dos alunos é feita através das notas adquiridas nos anos escolares/uma avaliação realizada na própria escola ou na universidade.

      A iniciativa não é recente, mas sua falta de divulgação é um dos fatores que barram o ingresso dos alunos à iniciativa de se começar a realizar um trabalho ou pesquisa que será divulgada ou reconhecida de alguma forma pela comunidade científica.
Uma circular oferecida pela CNPq sobre as finalidades do programa de Iniciação Científica Júnior e as formas de ingresso podem ser acessadas em: http://www.cnpq.br/documents/10157/96bfa431-898f-49b8-a70f-4c070af213e6


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Diga ‘xis’, gato de Schrödinger!

Técnica de fotografia quântica desenvolvida por brasileira permite registrar imagens sem que a luz passe pelo objeto e pode ter aplicações na medicina e na informática no futuro.

Diga ‘xis’, gato de Schrödinger!
Imagine fotografar um objeto sem registrar qualquer luz produzida ou refletida por ele – só mesmo a física quântica para possibilitar essa foto 'fantasma', a partir de dois feixes de fótons entrelaçados quanticamente. (imagem: Gabriela Barreto Lemos).

Em geral, uma câmera fotográfica registra a luz que passa por um objeto e chega à lente. Porém, um novo método de fotografar é capaz de registrar imagens a partir de feixes de fótons que jamais tocaram o objeto retratado. Estranho? Deveras, pelo menos do ponto de vista da ciência a que estamos acostumados em nosso cotidiano. Mas o avanço está relacionado às propriedades nada intuitivas da física quântica – mais especificamente ao entrelaçamento ou emaranhamento quântico, uma possibilidade de conexão entre duas partículas a ponto de qualquer coisa que aconteça a uma influenciar de imediato a outra.
O trabalho, liderado pela física brasileira Gabriela Barreto Lemos, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro que atualmente faz pós-doutorado na Academia Austríaca de Ciências, em Viena, utilizou dois feixes de fótons gêmeos, os seja, entrelaçados quanticamente. Eles foram produzidos pela interação de um laser com um cristal não linear e apresentavam comprimentos de onda distintos: 1.550 nm e 810 nm.
Cada um foi enviado numa direção diferente: o de 1.550 nm atravessou objetos reais e depois foi descartado (ou seja, não foi coletado por nenhum sensor). O outro percorreu um circuito livre e depois foi coletado. Apesar de não ter tido contato com qualquer objeto, ele registrou o objeto que o ‘irmão’ havia atravessado. No total, foram três pequenas figuras ‘fotografadas’: um pedacinho de cartolina com um recorte em forma de gato, uma lâmina de silício também com uma imagem de gato gravada e uma placa de vidro com uma imagem da letra grega ‘pi’.

Fotografia quântica
O método utilizou um laser verde (A), para criar dois feixes de fótons com frequências diferentes. O de 1.550 nm (vermelho) atravessa o objeto (B) e depois é descartado (C), enquanto o de 810 nm (amarelo) nunca passa pelo objeto, mas registra a imagem ao ser coletado pelo receptor (D). (foto: Lois Lammerhuber).

Vale explicar antes que se passe a ideia errada: não, caro leitor, Lemos não é aficionada por felinos. Mas gosta de homenagear aqueles que a precederam: a imagem do gato é uma bem-humorada referência ao físico austríaco Erwin Schrödinger, um dos grandes estudiosos dos sistemas quânticos e da natureza quântica da matéria – a analogia do ‘gato de Schrödinger’ talvez seja o experimento mental mais conhecido para explicar essa natureza. “Tive a ideia de homenageá-lo por que suas descobertas sobre superposição, fenômeno ilustrado pelo paradoxo do gato, é um dos elementos-chave do nosso experimento”, conta a brasileira.

Possibilidades quânticas

Embora seja mais uma importante comprovação do estranho emaranhamento quântico, o experimento de Lemos, descrito na semana passada na revista Nature, não se restringe ao campo teórico. Isso porque câmeras sensíveis a baixos níveis de luz infravermelha, como 1.550 nm, são muito caras e difíceis de conseguir comercialmente, diferentemente de detectores e câmeras para 810 nm, bastante acessíveis. “Ao utilizar os dois comprimentos de onda, demonstramos a possibilidade de ‘iluminar’ com um deles, para o qual não é trivial encontrar um detector, e fazer o registro com o outro”, diz.
Gato de Schrödinger
Por meio da nova técnica, os pesquisadores registraram imagens de um gato recortado em um pedaço de cartolina e outro gravado em uma placa de silício, em referência ao ‘gato de Schrödinger’, analogia criada para explicar a natureza quântica da matéria. (imagem: Gabriela Barreto Lemos)
Os materiais utilizados também ajudam a antever possibilidades de aplicação real. “O silício é opaco quando iluminado com uma luz de 810 nm e o vidro seria ‘invisível’ nessa frequência, mas os dois puderam ser registrados quando atravessados pelo feixe de 1.550 nm”, conta a física. “A técnica permitiu registrar a imagem de um objeto opaco e de outro invisível ao comprimento de onda de detecção (810 nm) – e utilizando uma câmera que é cega ao comprimento de onda que ilumina o objeto (1.550 nm).”
Suas aplicações poderão ser muitas no futuro, da medicina à computação quântica
Suas aplicações poderão ser muitas no futuro, da medicina à computação quântica. “Patenteamos esse método de imagem quântica e vamos desenvolver protótipos para laboratórios de biologia e diagnóstico de tecido”, diz. “Nessa área, muitas vezes o comprimento de onda ideal para iluminar uma amostra é grande – infravermelho – e a amostra é delicada, não pode receber luz forte – e baixos níveis de luz no infravermelho são uma combinação cara e difícil para câmeras.”
A pesquisadora também vem trabalhando em outro experimento ligado à computação quântica. “Na verdade, é isso que eu estou investigando agora”, revela Lemos, animada. “Estamos montando uma experiência similar para explorar aplicações desse fenômeno na informação e computação quântica e espero poder dar mais detalhes dentro de um ano”, conclui, misteriosa. Esperemos, então, por novos avanços quânticos, com uma certeza em mente: o que está por vir provavelmente desafiará o senso comum.
Texto de Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2014/09/diga-2018xis2019-gato-de-schroedinger