quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Eder Camargo ensina física para deficientes visuais

Matéria exibida no programa "ENCONTRO"



Para quem não pode assistir o "show" de aula de física apresentado no programa Encontro com Fátima Bernardes, do professor Dr. Éder Camargo da Unesp, para alunos com deficiência visual e também os que não são. Confira em detalhes a matéria exibida dia 15/10/2013 clicando em : http://globotv.globo.com/rede-globo/encontro-com-fatima-bernardes/v/eder-camargo-ensina-fisica-para-deficientes-visuais/2889306/


domingo, 20 de outubro de 2013

Éder Pires de Camargo no programa Encontro

Dia 15 deste mês, dia dos professores, o prof. Dr. Éder Pires de Camargo participou do programa Encontro com Fátima Bernardes, veiculado na Rede Globo às 10h40min e falou, entre outros temas, sobre seu livro "Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de física". Em entrevista ao G1, o professor comentou que é seu terceiro livro sobre educação inclusiva de conteúdos de física e já tem planos para um quarto. O livro pode ser baixado gratuitamente na Editora da UNESP através deste link.

Fotografia por Paulo Gonçalves/Folha da Região  

Éder, deficiente visual desde os nove anos de idade, é graduado em Licenciatura em Física pela UNESP, e suas pós-graduações e trabalhos abordam temas como a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino de física. Participou da XXII Semana da Física UEM, em 2012, ministrando o minicurso "Elaboração e condução de atividades de Ensino de Física para alunos cegos".


sábado, 19 de outubro de 2013

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - A SNCT é realizada em todo o país no mês de outubro, desde 2004, sob a coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do (Secis) do MCTI e a colaboração de entidades e instituições de ensino, divulgação e pesquisa. Sua finalidade principal é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, a respeito de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T).

domingo, 13 de outubro de 2013

Programa "Quero Ser Professor, Quero Ser Cientista"

Há aproximadamente um mês o Ministério da Educação anunciou o programa "Quero Ser Professor, Quero Ser Cientista" com o objetivo de fomentar o interesse pela ciência e docência nos estudantes de Ensino Médio da rede pública. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, contou, em entrevista, mais detalhes da ação: "no contraturno, os alunos vão fazer pesquisa e terão apoio de professores universitários". "Eles vão visitar laboratórios de física, química, vão fazer pesquisa em matemática e biologia para desenvolver o talento e estimular a vocação para áreas em que o Brasil ainda tem demandas abaixo do que precisa."

Foto: Guilherme Feijó - CCS/Capes

É fato que, comparado com alguns países, o Brasil apresenta uma deficiência de profissionais atuando em pesquisa científica. Enquanto nos Estados Unidos o índice de pesquisadores em tempo integral por pessoas ocupadas é de 9,5 e, na Coreia do Sul, de 11, nosso país apresenta o índice de apenas um. Parte do problema dessa defasagem de cientistas pode ser explicado pela própria maneira com que os estudantes tem contato com ciência na escola: a metodologia tradicional "mata" a curiosidade e capacidade de investigação do aluno, transformando o que seria um espaço de desenvolver questionamentos em uma plataforma de memorização de respostas prontas, verdades absolutas e conhecimentos acabados.

Fontes: http://www.capes.gov.br/36-noticias/6518-novo-programa-pretende-estimular-vocacoes-de-professor-e-cientista
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1341710&tit=Para-crescer-Brasil-precisa-de-mais-cientistas-e-no-lugar-certo

domingo, 6 de outubro de 2013

Histórico das atividades do PIBID – UEM



2010

Ao longo do primeiro ano do projeto, realizamos as observações das aulas de física nos colégios por nós acompanhados e atuamos como monitores no MUDI (o que permanece durante todos os anos). Em alguns colégios, bolsistas ministraram monitorias no contra-turno e foram organizadas feiras de ciências (figura 1). Além disso, durante encontros semanais, foram feitas diversas reflexões através da leitura de artigos e discussão de diferentes metodologias de ensino, almejando uma mudança na visão dos bolsistas a respeito do modo como se ensina à física. A maioria desses artigos tinham como pressuposto teórico o Construtivismo, seguindo uma visão piagetiana sobre o processo de ensino-aprendizagem. Assim, desde o primeiro momento começamos a refletir sobre as críticas relacionadas ao ensino tradicional, que prioriza apenas a memorização, repetição, a aprendizagem mecânica.


Figura 1. Feira de ciências dos colégios

2011

A partir das reflexões teóricas realizadas, foram planejadas e aplicadas sequências didáticas (figura 2) ao longo do ano. Estas foram de suma importância por antecipar os futuros docentes às dificuldades encontradas em sala de aula. Os temas abordados foram mecânica, calorimetria, eletrostática, óptica, entre outros. A feira de ciências foi realizada em todos os colégios por nós acompanhados (o que vem se repetindo ao longo dos anos). Ocorreu também neste ano o I Colóquio do PIBID – Física da UEM, durante a XXI Semana da Física, no qual foram apresentados minicursos sobre as sequências didáticas já aplicadas, painéis e palestras.

Figura 2. Sequências didáticas aplicadas

2012

Durante o ano de 2012 reiniciaram-se as reflexões por meio das apresentações de artigos. Além disso, aconteceu o I Encontro do PIBID onde os bolsistas apresentaram painéis e relatos orais sobre as sequências didáticas aplicadas no ano anterior e em Agosto, alguns bolsistas participaram do I Encontro Estadual do PIBID, em Ponta Grossa, onde foram novamente apresentados painéis e relatos orais sobre os trabalhos já realizados. No final do ano, durante o I Encontro Nacional do PIBID, alguns bolsistas tiveram a oportunidade de apresentar o que vinha sendo desenvolvido no projeto.


Figura 3. Participação em eventos

2013

Novamente, buscamos a partir das reflexões teóricas, preparar sequências didáticas e aplicá-las nos colégios por nós acompanhados. Entretanto, ao longo do decorrer dos anos, nossas ideias e concepções foram amadurecendo, o que refletiu em uma nova organização das atividades em sala. Dessa forma, para construir nossas sequências didáticas, partimos de pressupostos Construtivistas, buscando levar:

[...] os estudantes a construir o seu conteúdo conceitual participando do processo de construção e dando oportunidade de aprenderem a argumentar e exercitar a razão, em vez de fornece-lhes respostas definitivas ou impor-lhes seus próprios pontos de vista transmitindo uma visão fechada das ciências (CARVALHO, 2009, p. 3).

Para que ocorra essa construção dos conhecimentos, procuramos utilizar as ideias de Piaget, que “[...] insiste na importância do trabalho em grupo (dinâmica de grupo)” (LIMA, 1980, p. 128), em oposição às aulas expositivas. Ao longo destas reflexões, portanto, foi possível modificar a concepção de que uma “boa aula” é aquela onde os conhecimentos são transmitidos de forma clara e concisa. Dessa forma, nossas aulas foram estruturadas para que propiciassem o trabalho em grupo, buscando sempre partir de uma situação-problema (figura 3). Os conteúdos preparados foram: quantidade de movimento, dilatação e propagação de calor e eletrostática.



Figura 4. Atividade sendo desenvolvida em sala de aula

Durante esse período ocorreu o II Encontro PIBID – UEM onde foram apresentados relatos orais sobre os trabalhos realizados neste ano. Dando sequência as atividades, reiniciaram as reflexões teóricas, com a análise e discussão de novos artigos (atividade em andamento).

Ao longo de um trabalho que tem durado mais de três anos, o projeto PIBID- Física possibilitou a diversos graduandos um contato antecipado com a realidade escolar, sendo responsável por melhorar nossa compreensão dos reais entraves da educação em nosso país; refletir sobre a ineficácia da metodologia de ensino empregada atualmente; enfrentar a complexidade dos conteúdos que devem ser ministrados, e perceber que para elaborar uma aula diferenciada, faz-se necessário não apenas reflexões e pesquisas, mas sim a intermediação entre teoria e prática.

Ensino médio no Paraná: Dados e perspectivas.





Bem sabemos o real histórico da educação no Brasil, entre eles os problemas mais vivenciados  e discutidos nas escolas, sendo a conduta, indisciplina, e ainda a grande quantidade de alunos que chegam ao Ensino Médio com dificuldades em diversas disciplinas ao qual acarreta em altos índices de reprovação, dentre eles vale ressaltar também as grandes taxas de abandono. Assim sendo, para sabermos mais sobre a realidade do ensino de acordo com as principais disciplinas (Matemática, Língua portuguesa), referentes ao desempenho por NRE dos alunos do 3º ano do EM encontra-se a seguir em anexo uma pesquisa realizada pela Profª Msc Ivanilde Maria Tibola, ao qual relata alguns dados e perspetivas do Ensino Médio no Paraná, disponível no portal dia-a-dia educação.

Saber mais acesse : http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/ensino_medio_inovador/dados_perspectivas_em_pr.pdf