sábado, 19 de julho de 2014

Dica de Leitura: AULAS DE MARIE CURIE

Aulas de Marie Curie - Anotadas por Isabelle 

Chavannes Em 1907 - Isabelle Chavannes



     Aulas de Marie Curie trata-se de uma coletânea de 10 aulas de física ministradas pela própria Marie Curie (1867-1934) anotadas por Isabelle Chavannes quando tinha 10 anos e participava da cooperativa de educação em ciências montada por Marie Curie com a participação de Jean Baptiste Perrin (1870-1942) e Paul Langevin (1872-1946).
     O livro aborda por meio de observações conceitos de física do nosso dia a dia, como a questão de como a água vai parar nas torneiras, em que se distingue o ar do vácuo e quanto isso pesa em nossos ombros, como fazer flutuar os barcos, em que se mede a densidade de objetos quaisquer, etc.
     O livro é um forte indício da ideologia educacional de Madame Curie que tinha ênfase na observação e experimentação.
     Aulas de Marie Curie pode ser encontrado na Livraria da Física e na Edusp, Saraiva e etc.
 Para os que não possuem patrocinadores, uma versão está disponível no GoogleBooks sob o domínio

terça-feira, 15 de julho de 2014

Conhecimento científico versus Conhecimento popular

Conhecimento é algo que todos nos necessitamos, mas só adiquirimos conhecimento através da ação com o meio; entre os diversos tipos de conhecimentos está o conhecimento popular e o conhecimento cientifico. A autora Regiane Vieira Hatchwell descreve a diferença do conhecimento popular e cientifico, e qual a importância do conhecimento cientifico.
Para ler o artigo completo Clique aqui

terça-feira, 8 de julho de 2014

RELAÇÕES ENTRE O DISCURSO DO PROFESSOR E A ARGUMENTAÇÃO DOS ALUNOS EM UMA AULA DE FíSICA


                Conforme nossos estudos  nas reuniões do PIBID,  observamos a importância da conversação de alunos e professores em sala de aula. Isso é refletido pela oportunidade que os alunos têm de ensaiar o uso de uma nova linguagem, que carrega consigo características da cultura científica e para que saibam criar dentro de contextos adequados, sem anular  toda sua experiência anterior. O estudante passa a apreciar o potencial das explicações científicas, de uma forma que o estudante transpõe as fronteiras entre a sua cultura cotidiana e a cultura científica e aprende a utilizar-se das vantagens de cada uma em contextos específico (trechos extraídos do artigo).
                No artigo abaixo são analisadas duas cenas dentro de um episódio de ensino extraído de uma sequência de aulas relacionadas ao estudo do funcionamento do microondas, realizadas com alunos do primeiro ano do ensino médio. Nas duas cenas, os argumentos empregados pelos alunos contaram com refutações e também com a formulação de uma síntese das principais idéias discutidas. Este resultado foi atribuído tanto à apresentação de conhecimentos básicos por parte dos mesmos, quanto à alternância de padrões discursivos empregados pelo professor.
                  Clique no link abaixo para conferir o trabalho completo:





quarta-feira, 2 de julho de 2014

OS 6 MAIOES ERROS DE CÁLCULO DE ENGENHARIA


Não pensem que as unidades não importam. Elas se importam!


Gabriel Tonobohn             

  Em maio desse ano, a empresa de trem SNCF cometeu um erro que irá custar dezenas de milhões de euros aos cofres franceses: ela comprou 341 trens novos, mas que eram largos demais para caber nas plataformas.
   Um erro grotesco, certamente, mas este não foi o único nem o primeiro da história. Eis aqui outros exemplos onde um pequeno erro de cálculo teve consequências catastróficas ou, pelo menos, saiu muito caro. E veja só, nenhum deles aconteceu no Brasil.
Créditos: GettyImages.



A sonda que desapareceu

   A sonda Mars Climate Orbiter foi criada para monitorar o clima em Marte, mas desapareceu em 1999 por um “erro de cálculo”. A equipe da NASA usou o sistema anglo-saxão de unidades (polegadas, milhas, galões, etc), mas uma das empresas contratadas usou o sistema decimal, que usamos mais comumente aqui no Brasil (metro, grama, litro, etc.).
  O resultado foi um erro de cálculo suficiente para fazer a sonda de US$ 125 milhões chegar perto demais de Marte ao tentar manobrar para entrar em órbita. O mais provável é que ela tenha se destruído ao entrar em contato com a atmosfera.
Créditos: Antonio M. Rosario/GettyImages.


A ponte que balança


   A ponte Tacoma Narrows foi criada em 1938 sobre o Estreito de Tacoma, em Washington, Estados Unidos. Por um erro de engenharia, a ponte balançava muito e foi até apelidada de “Ponte galopante”. Demorou apenas dois anos para que, com ventos fortes a 65 km/h, a ponte finalmente caísse.            

  Os ventos causaram movimentos de torção na ponte, levando a estrutura a colapsar. Felizmente, não ouve nenhum ferido no acidente. Uma nova ponte foi construída no local e funciona até hoje.
Créditos: Domínio público.


As fotos borradas do Hubble


   O telescópio Hubble é provavelmente o mais famoso do mundo por suas belas imagens do espaço. Sendo um grande observatório espacial e não-tripulado, só poderia ser considerado um sucesso absoluto da NASA, não fosse pelo fato de que ele também já sofreu com um erro de cálculo.     
  As primeiras imagens enviadas pelo telescópio, no início dos anos 90, estavam borradas, pois seu espelho principal era muito plano. Na verdade, a diferença era de apenas 2,2 micrômetros, uma medida 50 vezes menor do que a espessura de um fio de cabelo, mas era suficiente para colocar todo o projeto em risco.
  Foi necessária uma missão com um ônibus especial em 1993 para consertar o problema.
Créditos: Frank Whitney/GettyImages.


O navio que não flutuava


   Em 1628, a Suécia inaugurava o navio de guerra mais poderosos do mundo, com 64 canhões de bronze. Na sua viagem inaugural, o navio Vasa, no entanto, vazou. A menos de 2 km da costa, o navio naufragou e infelizmente 30 pessoas morreram.     
    Segundo arqueólogos que estudaram o navio em 1961, o problema foi que o navio era assimétrico, sendo mais espesso a bombordo do que a estibordo. Mais uma vez, a razão pode ter sido o uso de medidas diferentes, já que quatro réguas usadas para a construção foram encontradas, sendo duas calibradas com pés suecos, e outras duas com pés de Amsterdã.
Créditos: Lonely Pianet/GettyImages.
O prédio que derrete carros

  Sabe aquela “brincadeira” de queimar formigas com uma lupa? É mais ou menos isso que um arranha-céu conhecido como "Walkie-Talkie" está fazendo em Londres desde o ano passado.      
    O edifício tem vidros espelhados côncavos e, com o calor gerado pelo reflexo do sol em suas janelas, atinge os carros estacionados nas ruas próximas.           
   O prédio ainda está em construção e a empresa responsável tomou medidas de emergência, como fechar os estacionamentos próximos até que uma solução definitiva seja encontrada.
Créditos: Oli Scarff/GettyImages¨$


O avião sem combustível


   Em 1983, um avião da Air Canada ficou sem combustível enquanto voava sobre a província canadense de Manitoba. Não havia acontecido nada de incomum que justificasse a falta de combustível, a não ser mais um clássico erro de cálculo causado pela confusão com o sistema de medida.           
  O Canadá havia recentemente adotado o sistema métrico decimal. O indicador de combustível a bordo do avião não estava funcionando e a tripulação foi responsável por fazer o cálculo do reabastecimento. Resultado: o avião, que deveria ter sido abastecido com 22300 kg de combustível, levantou voo com apenas 22300 libras, menos de metade.  
     Felizmente, o piloto conseguiu aterrissar na pista de Gimli. Apenas 10 pessoas ficaram levemente feridas, mas não houve nenhuma morte.
Créditos: BY-SA 3.0